Palavras uivantes
Palavras esparsas, desnudas
Reconstroem o despedido alcance
Para outro momento estático.
Relembra o vazio do morro uivante:
Um vento que bate alto
Preenche o desocupado,
O que outrora estava em silêncio
Grita por anseio de verdade,
Desgastada, sem uso:
Calúnias falecem o mundo,
Desiludem o brilho de tudo.
Suporta-se a amargura
Que vira candura
Esparsa por aquele
Vazio agora sem amargura.