Sorte!
Maldita sorte que me fez nascer e que me faz viver
Há tantos que almejam viver e mortos estão
Mas eu não, eu almejo o chão
Eu almejo o céu
E sair dessa podridão
Mas a maldita sorte não me deixa
E quando a morte com sua foice avança, ela , a sorte, toma a frente
Eu trocaria contigo que já partiu, que já deixou de chorar, que já deixou de sofrer, ja sumiu.
Mas ainda estou aqui e sou tão covarde que não ponho nela fim
Ah! Sorte, sorte que dura. Até quando?
Almejo o véu da morte
Serena e tranquila
O oposto da minha vida
O oposto de minha sorte!
Mas, surge o dia e com ele a esperança
A esperança de um amor perfeito, ainda que com defeitos
O amor real sem segundas intenções
Se durante a noite houve choro e pranto
O dia nasce e com ele a força, a tomada de decisões
E Deus lá do alto a oferecer mais uma chance
A chance de lutar e por fim continuar a sonhar
E entre medos, choros e confusões
Há também riso, alegria e dessa má sorte irei desdenhar
E um dia, ao te encontrar, poderei enfim dizer:
Nunca mais desilusão!