Sorte!

Maldita sorte que me fez nascer e que me faz viver

Há tantos que almejam viver e mortos estão

Mas eu não, eu almejo o chão

Eu almejo o céu

E sair dessa podridão

Mas a maldita sorte não me deixa

E quando a morte com sua foice avança, ela , a sorte, toma a frente

Eu trocaria contigo que já partiu, que já deixou de chorar, que já deixou de sofrer, ja sumiu.

Mas ainda estou aqui e sou tão covarde que não ponho nela fim

Ah! Sorte, sorte que dura. Até quando?

Almejo o véu da morte

Serena e tranquila

O oposto da minha vida

O oposto de minha sorte!

Mas, surge o dia e com ele a esperança

A esperança de um amor perfeito, ainda que com defeitos

O amor real sem segundas intenções

Se durante a noite houve choro e pranto

O dia nasce e com ele a força, a tomada de decisões

E Deus lá do alto a oferecer mais uma chance

A chance de lutar e por fim continuar a sonhar

E entre medos, choros e confusões

Há também riso, alegria e dessa má sorte irei desdenhar

E um dia, ao te encontrar, poderei enfim dizer:

Nunca mais desilusão!

Cris Victor
Enviado por Cris Victor em 02/05/2016
Código do texto: T5623091
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.