Solicito os Teus Ouvidos...
Para que eu possa afirmar, francamente,
Que a vida, às vezes, é rubra como o céu crepuscular,
Em outras ocasiões, mais alegres, torna-se rosácea e escarlate,
E em outros momentos tristes, adquire a cor de chumbo,
Nas horas de esperança, transparece tons de verde,
Noutras horas, mais prósperas, surge um degrade amarelo,
Ainda em outras, apropria-se do branco da paz,
E em momentos de sabedoria, adquire nuances de azul,
Solicito os teus ouvidos para te dizer
Que todas essas cores residem em nós,
Tal qual um arco-íris que nasce numa cordilheira
E que se estende até a aurora, no mar.