erguimento

sobre a relva o que canta

é o tempo

é ele o rei torturante

é ele que nos rasga a

carne, que nos entorta

a verdade,

o fogo de sua passagem

nos consome, nos perpassa

como se em cada veia corresse

uma brasa...

a pureza não se consegue atoa

a pureza é formatada no fogo

com a impureza geométrica do fogo

nos seus quadriláteros equidistante

na sua imprudência dilatante,

é nesse lugar que toda uma

vida ferve, que borbulha os dias

passados, é nesse vendaval circular,

é nessa fortaleza aquecida, que fabrica

a presença sonoro de uma vida nova

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O relâmpago no centro da noite

Desvelou um tempo

Que estava absorto,

É que a devastação foi

Grande durante o sono dos deuses;

Agora temos mãos e pernas despertos

Nossos braços e olhos

seguem o pensamentos dos navegantes,

erguemos velas quando o vento sopra

e a noite tomamos vinho numa mesa farta;

e o amor nos alimenta durante o descanso,

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 02/05/2016
Reeditado em 02/05/2016
Código do texto: T5623018
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