Chinelo de dedo

Um sapato de salto não será adequado

Em chão que se pede um pé descalço

Junto co’ a simplicidade que chega sem pedir licença pra entrar.

Em chão de terra vermelha,

Com casca de café no chão e pé de algodão logo a frente,

Da gente que toma um gole de café enquanto descansa o pé, doendo de tanto andar...

E a criança que chega com um sorriso desses que sai querer

Diz que brincou com lama e depois se banhou no rio, voltou limpinho!

E o sol há de se por para todos, doce menina,

E a gente há de chegar a tempo

De comer uma janta e brincar de vida, na varanda da velha casinha.

Deixe o salto de lado!

A vida, áspera feito o chão, convida você a ser simples como criança. Dessas que não tem medo de machucar os joelhos,

Caso caia no caminhar.

Dessas que se sujam toda e depois lava a mão no rio,

Feliz por poder brincar.

Dessas que imaginam quem pode ter criado o céu tão grande e bonito assim.

Vamos correndo ver o sol se pondo!

Não tenha medo, é um convite a uma nova dança,

É a vida que te bate a porta, convidando a bailar, feito criança,

Feliz por poder brincar.

Se permita ver beleza na simplicidade,

Vá que a vida te espera lá fora,

E que possas ir sem medo, simples e linda ficará,

Com um vestidinho de chita e um lindo chinelo de dedo

Lirlaine C Vaz
Enviado por Lirlaine C Vaz em 02/05/2016
Código do texto: T5622963
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