Anseios saciados
Por vezes te sinto, quando preso em teus braços,
Nesta profusão de mulheres que és, infinitas,
Em gerações que se sucedem, ora simultâneas,
Intercaladas no transcorrer das próprias vidas
E que flutuam soltas e libertas pelo espaço...
Ao sentir a pureza da menina, minha criança,
Desprovida de maldades, aninhada em meu colo,
Onde procuras o abrigo seguro e, momentânea,
Me enterneces quando me olhas como se Apolo,
A acariciar teus cabelos, penteados em tranças.
De outras vezes te apresentas como se juventa
Prenda, ainda virgem, ansiando conhecer o sexo,
Quando pousas os pés sobre os meus, provocante,
Exibindo os seios para que os sugue, em reflexo,
Oferenda para desfrutar do néctar que me alimenta.
Ao sentir em meus lábios o sabor do tudo que és,
Concluso este ciclo infindo em que nos lançamos,
Ao então me perder em teu imo e te tornar amante,
Confusos, ao descobrirmos o quanto nos amamos,
Saciados, enfim, todos teus anseios de mulher...
Por vezes te sinto, quando preso em teus braços,
Nesta profusão de mulheres que és, infinitas,
Em gerações que se sucedem, ora simultâneas,
Intercaladas no transcorrer das próprias vidas
E que flutuam soltas e libertas pelo espaço...
Ao sentir a pureza da menina, minha criança,
Desprovida de maldades, aninhada em meu colo,
Onde procuras o abrigo seguro e, momentânea,
Me enterneces quando me olhas como se Apolo,
A acariciar teus cabelos, penteados em tranças.
De outras vezes te apresentas como se juventa
Prenda, ainda virgem, ansiando conhecer o sexo,
Quando pousas os pés sobre os meus, provocante,
Exibindo os seios para que os sugue, em reflexo,
Oferenda para desfrutar do néctar que me alimenta.
Ao sentir em meus lábios o sabor do tudo que és,
Concluso este ciclo infindo em que nos lançamos,
Ao então me perder em teu imo e te tornar amante,
Confusos, ao descobrirmos o quanto nos amamos,
Saciados, enfim, todos teus anseios de mulher...