MINHA GENTE

Sou filho da boa terra de Goiás

De um homem justo que fez brotar,

Do cultivado ao suor, bem lavrou o chão.

Semeou na terra, grãos de alimentos, em plantação!

Sou natural da minha altaneira Goiatuba,

Da sutileza de uma mulher que fez praticar,

Do seu caprichoso cuidado no lar

A mais digna e sagrada profissão!

Fui pra eles, altivo filho dessa gente.

De um homem, com punhos fortes de lavrador.

Que de uma simples mulher do campo,

Plantou cuidados, esmero e abnegação!

Venho de muitas outras famílias...

Dos Fernandes, das boas minas dos gerais.

Fizeram-me, Tavares da Terra Lusitana.

Cunha de Oliveira, outras da mesma nação.

Tavares dos “Fonsecas” de Thalauares,

Vindos também da nobreza, de Ordens Portuguesas.

Que pelos séculos passados, foi reino de Dom Manoel.

“Della mia vecchia Italia”, sou Alves Guerra Sarapião!

Que plantaram esperanças nessa terra de Goyás.

Nesse solo fecundo, volvido em povoação.

Sou filho simples, dessa gente aventurosa.

Sou Sousa, dos mais antigos por tradição!

Sou filho, da tantas outras vindas...

Que do Brasil ajudaram a fazer uma nova nação!

Sou por honra, dos nossos índios “guayáses”

Da minha “Gwa yá tiba”, nossa terra querida,

Sul de Goiás, nascido e criado no meu sertão!

Aeste Alves
Enviado por Aeste Alves em 01/05/2016
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