MAIO
MAIO
Há um silêncio
De um maio
De um outono
Num límpido dia
De azul céu
De amenas temperaturas
De brisa farfalhando folhas
De vinhos deixando taças
De cálices que se brindam
Num cale-se momentâneo
Que se aprofunda
Que funda e afunda
Em divagações laborais
Em que falta labor
E que parece um estertor
Uma desconstrução
De vidas e esperanças
Mas desse silêncio
Nascerá um novo momento
Envolvente
Juntando diferentes
Todos gentes
Abraçando um renascer
Diferente e mais igual
Entre atores do amanhã