Á SOMBRA DA LUA
O início do fim
No olhar imensa tristeza
Tortura sem limites
Trazendo no âmago a certeza.
Soluços saem do peito
Em lágrima cintilante
Brilhantes sem valor
De um começo distante.
Segue como andarilha errante
Ao longo da estrada
Solidária apenas sua sombra
Olha...e não vê nada.
Com o negrume da noite
Vestiu a tristeza n'alma
No corpo revestido de dor
Chora...e acalma
Desejo mórbido de querer
Mesmo sem ser amada
Desejo constante de morrer
Na cadência do amor embalada.
Angela Pastana...poeta paraense