VELHOS RUMOS
Sonhei viver o teu sonho
Vivi a solidão da tua sina
Me perdi buscando a saída
Crespo labirinto enfadonho
Balbuciei o teu nome
Gemi carinhos indecentes
Pensei carícias eloquentes
E me senti um infame
Rasguei o mapa da mina
Rememorei velhos rumos
Num novo sonhar eu consumo
Uma velha paixão em ruína
Sonhei viver de prazer
Mas, a boa dor conheci
E sem querer descobrir
Que se ganha também no perder.