Insônia Maldita

Insônia Maldita

Madrugada...!

Rolo na cama. Penso, reflito...

Converso com o travesseiro,

Maldito, medito... Ainda há sono.

Os olhos exauridos embriagam-se num piscar.

O corpo cansado, dolorido quer repouso.

Porém, o subconsciente, deixa-me a meio termo.

Quero, não querendo... Levantar-me.

A insônia domina a aurora.

Em pensamentos vagos, misturam-se, frases e textos.

Na madrugada quem diria,

Surge um poema, uma nova poesia.

Logo novo sol, novo brilho.

Há de expor-se outro dia.

Vida que segue... Em curso, e destino.

Após um logo suspiro, levanto-me.

Os pulmões inflam... A energia vital,

Apossa-se, nutrindo-me esperanças.

Abro a porta, contemplo a abóbada estelar.

Uma luz cruza no horizonte...

Estrela cadente...? Um cometa...?

Sei lá... Fico a espreita, a admirar.

A lua escusa-se, o espaço sideral perde o viço.

Tão logo, perderá o luar...

Neste instante, é amanhecer.

O astro rei surge no expoente.

Vida que segue, cabendo a mim...

Deus agradecer.

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Adilson Tinoco

AdilsonTinoco
Enviado por AdilsonTinoco em 29/04/2016
Código do texto: T5620485
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