Insônia Maldita
Insônia Maldita
Madrugada...!
Rolo na cama. Penso, reflito...
Converso com o travesseiro,
Maldito, medito... Ainda há sono.
Os olhos exauridos embriagam-se num piscar.
O corpo cansado, dolorido quer repouso.
Porém, o subconsciente, deixa-me a meio termo.
Quero, não querendo... Levantar-me.
A insônia domina a aurora.
Em pensamentos vagos, misturam-se, frases e textos.
Na madrugada quem diria,
Surge um poema, uma nova poesia.
Logo novo sol, novo brilho.
Há de expor-se outro dia.
Vida que segue... Em curso, e destino.
Após um logo suspiro, levanto-me.
Os pulmões inflam... A energia vital,
Apossa-se, nutrindo-me esperanças.
Abro a porta, contemplo a abóbada estelar.
Uma luz cruza no horizonte...
Estrela cadente...? Um cometa...?
Sei lá... Fico a espreita, a admirar.
A lua escusa-se, o espaço sideral perde o viço.
Tão logo, perderá o luar...
Neste instante, é amanhecer.
O astro rei surge no expoente.
Vida que segue, cabendo a mim...
Deus agradecer.
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Adilson Tinoco