Sonetilho em desconstrução

Pelo tempo fui traído

Tudo foi rápido demais

Muito me foi subtraído

E na manga nenhum “ás”

Nem a poesia resistiu

Nem rima a ideia traz

O verso veloz partiu

E a lira ficou lá trás

A virtude de mim saiu

E a loucura corre atrás

Não deu certo a incitação

O nada deu em nada

A vida afronta a razão

E a estória aqui parada

No corpo em desconstrução!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

29 de abril, 2016 – cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 29/04/2016
Reeditado em 02/11/2019
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