Ø
O nada impera na alma.
O vazio do peito
Torna a vida inútil.
O futuro não tem horizonte;
O passado anseia amnésia.
O sangue é um pântano
De estranha calma;
A carne jaz na paz
Dos cemitérios.
Os olhos nada refletem.
Ele todo é um oco,
Abundante de ausências,
Escasso de vida.