Ø

O nada impera na alma.

O vazio do peito

Torna a vida inútil.

O futuro não tem horizonte;

O passado anseia amnésia.

O sangue é um pântano

De estranha calma;

A carne jaz na paz

Dos cemitérios.

Os olhos nada refletem.

Ele todo é um oco,

Abundante de ausências,

Escasso de vida.

Danclads
Enviado por Danclads em 29/04/2016
Código do texto: T5619904
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