QUANDO TE VI
Quando te vi...
Meus olhos conversaram com os teus...
Minha pele, na sua se imantou...
E, sem palavras, a prosa começou...
Implodido, desmoronado...
Por um sexto sentido, tomado,
Falava a linguagem da vida,
Sentindo-te, comigo, envolvida...
Ah!... as almas...
Se pudessem, elas se colariam eternas!
Num abraço de cheiro e cura!
Quão feliz voltaria, de ti, Doçura!
O teu sorriso...
Nunca o tinha visto tão de perto e preciso!
Teu rosto lhe moldura a beleza!...
És o meu maior encanto, com certeza!
Tua alegria...
A forma como se joga na vida...
Adoro tudo em você, sua energia...
O modo como vive, nossa empatia...
Tua foto...
Toda vez que nela toco
É para ver, bem de mais perto,
Seu pescoço, que os cabelos curtos deixaram descoberto.
Teus lábios...
Jurarei eternos beijos macios...
Fui fisgado por meus olhos distraídos,
Que caíram e adormeceram nessa boca linda...
Eu vivo...
E morro de saudade desse teu sorriso...
E, hoje, volto pra você, eterna namorada...
Sonho lindo, doce amiga idolatrada!...
Saudade...
Acabou. O tempo, sem maldade,
Quis levar com um adeus
Deixar-me longe dos perfumes teus...
Menina...
Trago-me a ti daquelas cinzas,
Que até o tempo consegue duvidar...
Mas a eternidade vai, certamente, conservar...