VIRANDO O JOGO

Chega numa hora em que viro o jogo

só pra virar do avesso o que parecia eterno.

Algo dentro de mim sussurrava pra não jogar a toalha

porque o curso do rio iria mudar

porque agora o cenário teria outra voz.

Então o que era frangalho vira couraça

o que estava perdido vira bálsamo

o que parecia morto se faz rebento.

Não sei onde vem esta energia gigantesca,

não sei de onde vem novo sangue, novo ar, novo chão,

não sei de onde vem esta vontade de dar a volta por cima.

Agora vão embora o medo, a inquietude, a dor

agora sumirão daqui a ferrugem, o lodo, o oco.

Quando é hora de brilhar, o mundo todo se curva pra não fazer sombra na gente.

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Oscar Silbiger
Enviado por Oscar Silbiger em 29/04/2016
Reeditado em 30/04/2016
Código do texto: T5619707
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