O som de teu silêncio
Nestes momentos em que me quedo só, silente,
Em que me introspecto em minhas lembranças
De um tempo vivido que ora se mostra distante,
Quase como se não desfrutado em tantas andanças
Que andei pela vida, preservadas em minha mente.
Caminhei por vezes só, por ruas estreitas revestidas
De macadames frios, iluminadas pela luz de postes,
Fulgores que refletiam as cores que, horas antes,
Refulgiram o brado e o clamor das tantas hostes,
Que com apupos me induziam a persistir naquela lida.
Em sonhos, por tantas vezes mesclados a pesadelos,
Divaguei pelos meandros de teu corpo, de tua face,
Dos tanto detalhes que te tornaram minha amante,
Por tempo julgado infindo sem que me propiciasse
O enlevo de te encontrar, que ouvisse teus apelos.
Hoje, quando me resta o som de teu silêncio somente,
Cessados teus sussurros proferidos a meus ouvidos,
Juras de amor juradas neste encontro de semblantes,
Ao expressar através de teus pungentes gemidos,
Que és minha, mesmo que em delírios de minha mente!
Nestes momentos em que me quedo só, silente,
Em que me introspecto em minhas lembranças
De um tempo vivido que ora se mostra distante,
Quase como se não desfrutado em tantas andanças
Que andei pela vida, preservadas em minha mente.
Caminhei por vezes só, por ruas estreitas revestidas
De macadames frios, iluminadas pela luz de postes,
Fulgores que refletiam as cores que, horas antes,
Refulgiram o brado e o clamor das tantas hostes,
Que com apupos me induziam a persistir naquela lida.
Em sonhos, por tantas vezes mesclados a pesadelos,
Divaguei pelos meandros de teu corpo, de tua face,
Dos tanto detalhes que te tornaram minha amante,
Por tempo julgado infindo sem que me propiciasse
O enlevo de te encontrar, que ouvisse teus apelos.
Hoje, quando me resta o som de teu silêncio somente,
Cessados teus sussurros proferidos a meus ouvidos,
Juras de amor juradas neste encontro de semblantes,
Ao expressar através de teus pungentes gemidos,
Que és minha, mesmo que em delírios de minha mente!