Estava apenas a pensar
 

Caminhava de encontro
Ao meu sonho
Na margem solitária
De um lago quase azul
A brilhar na exata proporção
De uma bela visão
Que abastece o arquivo
Entre os meus sentidos
De tão doce aparência
Vi nostálgicos nevoeiros
No lago em lenta mutação
Tinha ideias férteis
Estava apenas a pensar
Em fugir para dentro
Deixando aqui o que vejo
Nos atos nas falas hipócritas
E no eco de um país nulo
Vou me recolher
Na alma que sonha
Vejo uma significância
Já mortificada em tempos
Que descartam os hábitos
E fingi viver o seu poder
Nos olhos de um mundo vão
Sem conceitos e em desordens
Nos dias descontentes
Fico só a pensar




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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 28/04/2016
Reeditado em 28/04/2016
Código do texto: T5619139
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