poesia extática
a vida selvagem
não sabe das palavras,
alucinar,
baixar a loucura
á superfície do mundo
do seu menu, é o mais trivial;
não se brinca com cobra
que nunca espreitou a cidade,
( a cobra aqui não
perde o gozo
já que andar muito
é ser tédio e cansaço.
mas voltemos
a coisa, que estendida sobre a consciência
se põe diante do discurso.
o reino dos mortos não
sabe dos vivos, é preciso
aprender a andar descalço,
a tocar a terra e não zombar
das baratas,