Meu rio desce (Rio Meia Ponte)
Lá vai meu remanso
Correndo chão a baixo
Brota das trilhas em pindoramas
Tuas cristalinas águas mil
Desce ribeirinhas léguas
Ponte e meia, dito em reverso
Alcunhas das bandeiras vindas
Do senil Bueno dos Bartolomeus
Corre caudaloso e sereno...
Pra terras amenas do “meio sul”
Do norte surge, e vem desaguando
Pra divisa das “minas dos gerais”
É, o meu Rio Meia Ponte
Tão nobre, nas tuas ribeiras de Goiás
Mesmo que tu não vejas em alpestre
Esse rio doce, também corre em mim.
Nascendo coração viril
Do outeiro dos Brandões
Comuna promissora de Itauçu,
Rincão fidalgo do meu Goiás!