Minerês

Ô minas, arguém já te poetô

Eu sempre tenho poetado

E ainda poetando eu tô

Cadquê, meu estadão amado

Ocê é trem bão dimais

E óio aqui os sêus mistério

Tão difícil, decifrá jamais

Tal arrilia é tão sério

Que o poeta proseia, proseia

E ainda fica o quê proseá...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

27 de abril, 2016 – cerrado goiano

Parodiando Patativa do Assaré

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 27/04/2016
Reeditado em 02/11/2019
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