Os Olhos do Mar
O escuro com as sombras afogadas,
Profundamente no seu jeito de olhar,
Perjúrio das sobras em si recicladas.
Afogado em apneia profunda e fatal,
Na córnea em lágrimas de espumas,
A esgrima de ondas se repete banal,
Cílios das gaivotas, ventos e plumas.
A imagem em foto colorida rasgada,
Brilho que vive num horizonte prata,
Distância ou coito na visão delirada,
Resto de naufrágio que vive e mata.