Lira do cerrado

O cerrado é amarrotado

Na secura acabrunhado

Sinuoso no seu portanto

Encabulado no recanto

O cerrado é bagunçado

Seu silêncio afastado

A princípio é espanto

Porém, também pranto

O cerrado é sossegado

Teu floral bem armado

Do Brasil central, manto

Do sertão, lira e canto

O cerrado é acinzentado

De um chão enrugado

Contrastado, entretanto

Admirado no encanto

(A quem vem: tanto, tanto...)

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

25 de abril, 2016 - cerrado goiano

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado

Canal do YouTube:

https://youtu.be/gMqMsvO9Olk

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 25/04/2016
Reeditado em 25/04/2024
Código do texto: T5615638
Classificação de conteúdo: seguro