Esquecido por convicção

Quero um poema bem diferente,

sem gente vendida, sem carne nos dentes,

sem ponta de inveja, nem quem apedreja,

a vontade sagrada, desse povo guerreiro.

Hoje quero reinar, sem ser um fidalgo,

ser mais que prazer, maior que o embargo,

das coisas sofridas, que hoje nos vem,

e na linha de frente, quero ser o primeiro.

Quero hoje vestir essa chama acesa,

Maria ou Tereza no front do perdão.

Sentir que meu maio, trará confiança,

e sorrir para a bonança que ainda virá.

Quero um poema de paz, consagrado e singelo,

ao saber-me fraterno, das coisas do bem.

Quero sorrir com a criança que ainda me habita,

e depois por convicção acreditar no amanhã.

Meu país há de se encontrar novamente.

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 23/04/2016
Reeditado em 19/09/2021
Código do texto: T5614223
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