Amor de Almas
Das tantas vezes em que ora te vejo adormecer,
Dolente em meus ombros, talvez por instante,
Hoje mulher plena, nua, tornada de novo menina,
E que participou de meus devaneios como amante,
Face oculta pelas brumas sem que lograsse a ver.
Procurei a cada momento, em minha caminhada,
Divisar este rosto que há tanto me acompanha,
Que não sabia descrever, somente a sentia feminina,
Por seus intensos arpejos, com todas suas manhas,
Típicas de quem ama e que sabe que igual é amada.
Vasculhei o mais recôndito de minhas lembranças,
Retrocedi no espaço tempo em intensa procura,
De resquícios de onde nos encontramos, um dia,
Do que vivemos em tempo de completa loucura,
Em que te acolhia nos braços como se uma criança.
E constato que talvez tenha te amado desde menino,
Que te senti presente no beijo da primeira namorada,
No enlevo de cada mulher que amei e cantei em poesia,
Por certo amor de almas que se amaram no passado,
Que hoje se reencontram para cumprir seu destino...
Das tantas vezes em que ora te vejo adormecer,
Dolente em meus ombros, talvez por instante,
Hoje mulher plena, nua, tornada de novo menina,
E que participou de meus devaneios como amante,
Face oculta pelas brumas sem que lograsse a ver.
Procurei a cada momento, em minha caminhada,
Divisar este rosto que há tanto me acompanha,
Que não sabia descrever, somente a sentia feminina,
Por seus intensos arpejos, com todas suas manhas,
Típicas de quem ama e que sabe que igual é amada.
Vasculhei o mais recôndito de minhas lembranças,
Retrocedi no espaço tempo em intensa procura,
De resquícios de onde nos encontramos, um dia,
Do que vivemos em tempo de completa loucura,
Em que te acolhia nos braços como se uma criança.
E constato que talvez tenha te amado desde menino,
Que te senti presente no beijo da primeira namorada,
No enlevo de cada mulher que amei e cantei em poesia,
Por certo amor de almas que se amaram no passado,
Que hoje se reencontram para cumprir seu destino...