Lagrimas agora...
Tento manter os meus sonhos juntos.
Minhas lagrimas enodoais e funestas
Deslizam perenes pelas estradas dos dias
Opacos, vazios e sem retumbante vida.
Meus olhos cansados, tristonhos e frígidos.
Visualizam somente estradas empoeiradas
Nuns resquícios amontoados de quimeras
Que assumem enredos fantasiosos e frios.
Gélidos e inacabados crepúsculos se apresentam
Como se fossem os destiladores do lenitivo vivo.
Inconsequentes atropelos somam-se aos amorfos
Que caiem como uns raios sobre a terra quente
Que não queimam, mais rasgam o céu de esperanças.
Que acabam contagiando o sol, sem luz e calor
Vaporizando remendadas redes para serem atiradas
Aos mares de minhas lagrimas, agora flutuantes.