Pelos Vãos do Tempo

Pelos vão vazios do tempo

observei o passado e o futuro,

o presente era em cima do muro

segurando uma ampulheta vazia

onde os minutos já não são mais;

o tempo parou num piscar de olhos

e o sol crepitou inocente no céu

emanando versos radioativos

pelo vácuo diáfano d’alguma estrela

que cadente virou cometa sem rota

e foi passear pelos confins do cósmico

procurando o ventre nascedouro

d’onde a luz e as trevas reverberaram

e de mãos dadas viajaram universos.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 23/04/2016
Código do texto: T5613584
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