Destino

Tendo meu destino na mão,

sossego meu coração,

rezo uma breve oração

de agradecimento,

fecho meu olhos

e me embalo numa canção.

Enfim liberto da escravatura

da saudade e da tristeza,

hoje fico só na leveza dela,

a Docinho,

de doce ternura e candura.

E vou indo,

suavemente subindo,

a ladeira do amanhã

e vejo àquela sumindo,

se apagando nas brumas

de um tempo que já se foi.

Edu Muller
Enviado por Edu Muller em 22/04/2016
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