Mais uma página
Acordei no horário de sempre.
Preparei o café e separei O soneto de Ben para ler,
enquanto a manhã passava lentamente.
Finalmente uma fuga do inferno.
A felicidade se exila em um outro código postal
como quem abre a geladeira em busca de satisfação
que não lhe tire o sossego tão desejado.
Não adianta se entupir de barbitúricos...
a roda viva continua girando inexorável.
Aquele dia perfeito é de chuva e, os raios que o partam
em milhões de outros significados para a próxima geração decifrar
sem medo de ser feliz, como quando li as primeiras páginas deste que é um dos livros memoráveis do autor que tanto gosto.
Que a ultima página demore a chegar.