Mais uma página

Acordei no horário de sempre.

Preparei o café e separei O soneto de Ben para ler,

enquanto a manhã passava lentamente.

Finalmente uma fuga do inferno.

A felicidade se exila em um outro código postal

como quem abre a geladeira em busca de satisfação

que não lhe tire o sossego tão desejado.

Não adianta se entupir de barbitúricos...

a roda viva continua girando inexorável.

Aquele dia perfeito é de chuva e, os raios que o partam

em milhões de outros significados para a próxima geração decifrar

sem medo de ser feliz, como quando li as primeiras páginas deste que é um dos livros memoráveis do autor que tanto gosto.

Que a ultima página demore a chegar.

Benilton
Enviado por Benilton em 21/04/2016
Reeditado em 22/04/2016
Código do texto: T5612138
Classificação de conteúdo: seguro