O silêncio nu
 

É quando sufoco os meus tormentos
Nas páginas viçosas em escalas
Fincadas no meu coração que pulsa
Pela dúvida que caminha na noite
 
De um silêncio nu soberbo e frágil
Que segue os raios da lua branca
Se houvesse a saudade do tempo
O passado estaria na janela da luz
 
Até a solidão dissolve o tempo
Por isso moro dentro do sonho
Só o mundo me envolve na luz
Que transa na face do meu olhar
 
Sobrevivo na esperança de lhe ver
Sinto-me bem além do pôr do sol
Entro nas sombras de alguns atalhos
Através do caminho dos meus versos
 
Qualquer vulto que vejo me sufoca
Sinto que sou bem maior que o silêncio
É no estresse que descanso e penso
No meio de todo tempo pouco




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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 21/04/2016
Reeditado em 30/04/2019
Código do texto: T5611936
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