TEMPOS DE PRAIA
TEMPOS DE PRAIA
Eram tempos de praia
De calor invasivo
De frenesi nos corpos
Que tilintavam copos
E entregavam-se a brindes
Desbragadamente apaixonados
Que não tinham fim
Mais ? Sim, sim, sim
E bebiam de amor infinito
Por todos os poros
Cálice a cálice
Os néctares da vida
Em areias escaldantes
Que nunca mais serão como dantes