TEMPOS DE PRAIA

TEMPOS DE PRAIA

Eram tempos de praia

De calor invasivo

De frenesi nos corpos

Que tilintavam copos

E entregavam-se a brindes

Desbragadamente apaixonados

Que não tinham fim

Mais ? Sim, sim, sim

E bebiam de amor infinito

Por todos os poros

Cálice a cálice

Os néctares da vida

Em areias escaldantes

Que nunca mais serão como dantes

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 21/04/2016
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