Enfim
nova estação...
dias e noites tão nada...
ventos tépidos
simetria de braços... em abraços
coração se quebrando... por querer o pouco
um cheiro forte de pele
lúcido um fauno trêmulo suado
foi quase de verdade...
a dor aprendi a não sentir
sem saber do que já sei de ti
incontrolável...
o que me escorre da alma
esbanja-se num aprendizado de prazer
no desespero de começar
retoma o fôlego... uma caso de amor...
semivivendo.