Poema de Amor
Quero tomar um chá de amor
e comer um pão de carícias
numa tarde de frio
Quero tomar uma dose de ilusões
e me banhar de girassóis
para quando a tempestade chegar
eu me fazer de vilão
Vilão de ingenuidade
da mais pura felicidade
Vilão da mocidade
que amo sem intimidade
amo apenas
com a ponta do lápis
E cada palavra de amor
vai se fazendo
na mais linda
sonoridade
Quero entregar
este poema
a uma moça pela metade
e talvez eu seja a sua metade.