A Natureza
Vejo com calma
O silêncio que versa
No horizonte longe
Entre céu e mar
Vejo na esperança
Quando atravesso
No silêncio da noite
Pelo escuro invisível
Que branqueia
O conteúdo desfeito
Da Natureza em ruina
E queima os sonhos
No proposito em reticências
Das aves em revoadas
Que completam o canto
De um tempo implacável
Que deixa para o futuro
O lamento que se esgarça
Na nostalgia que vem
Calada pelo deserto
Da Natureza
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