Tecnoplasmose
Telas de vidro tão rasas
Escondem um mundo que passa
E moldam uma realidade invetada.
Enquanto as aspas tornam-se
Uma coleira a identidade
Vivemos respostas frígidas
Em contraponto ao que vemos
E vivemos
O culto oculto das lentes
São como choques latentes
Às paredes do cérebro
Que ressoam como um eco:
"Compre Deus; faça o seu
E dê para mim!
Essa política é o fim
A nossa proposta, o recomeço
Não viva o pesadelo
De uma vida sem luz,
Sem risadas de mortos
Sem controle remoto."