Tecnoplasmose

Telas de vidro tão rasas

Escondem um mundo que passa

E moldam uma realidade invetada.

Enquanto as aspas tornam-se

Uma coleira a identidade

Vivemos respostas frígidas

Em contraponto ao que vemos

E vivemos

O culto oculto das lentes

São como choques latentes

Às paredes do cérebro

Que ressoam como um eco:

"Compre Deus; faça o seu

E dê para mim!

Essa política é o fim

A nossa proposta, o recomeço

Não viva o pesadelo

De uma vida sem luz,

Sem risadas de mortos

Sem controle remoto."

Felipe Alves Freitas
Enviado por Felipe Alves Freitas em 18/04/2016
Reeditado em 20/04/2016
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