Dúvida
Essa incerteza a corroer o espírito
Contaminando a essência da tranqüilidade
É dolorosa, infame sacrifício
Que assola a alma sem piedade
A indecisão é parceira da desconfiança
Entrelaçando duvida e receio
Numa funesta e dolorida aliança
Que perpetua tremendo anseio
Quando enfim, surge o desencanto
Consolida-se a desilusão
A dúvida se condensa em pranto
Encharcando de silencio o coração