NOSTALGIA...
Vida, versão antagônica da poesia, do tempo
onde os desencontros marcam,
onde a saudade infinda não se esvai,
nem o tempo pára de trazer os sentimentos
assoprados ao zunido do vento
que estão suavemente perdidos,
assim, ainda carrego no peito comigo,
não como um fardo pesado que me comprime a alma
mas como uma aliança forte e infinita
que se rompeu, mas não deixou de existir...
latente o coração pulsa arrítmico,
ainda como pela primeira vez que te olhei,
e de repente te beijei, deliciosa felicidade insensata
pelo amor que por ti, ainda sinto
como uma imagem eterna tatuada em meus olhos, retratam
teu sorriso, teu olhar, tua cor...
teu sabor, teus brilhos...