Helel
Escrevo palavras tristes com o meu sangue quente
No caderno da morte.
Grito o meu canto e ninguém ouve
A corda que é usada para me prender é a mesma que me levará de volta ao escuro,
Aquele que ninguém clama
Sou eu a voz que ninguém ouve, a fruta envenenada,
Sou a doença sem antídoto,
A maldição contra o bem,
Os olhos maus de uma boa pessoa.
Aquele que procura a morte em cada esquina.
Eu surgi no imaginário dos navegantes,
Contemplei o templo que não mereço, e que todos teme.
Acima dos céus, abaixo de todos.
Sou o filho da manhã e da noite,
O canto que surge do infinito.
Sou líder dos anjos caídos,
O querubim ungido,
Sou o rei das moscas,
Sou um grande guerreiro montado num cavalo preto,
Sou eu o senhor da luz, a estrela da manhã
Que nunca para de brilhar.
Subi aos céus e ergui meu trono
Acima das estrelas de Deus.
Controlo as forças da escuridão...