Oportunismo arquitetado
Enxergo uma espuma densa insalubre
Uma poeira densa venenosa
Uma ironia fanática de poder
Homens cegos pela ambição de poder
Brasileiros desnudos e presos pela farsa implantada
Desrespeitados pelo prazer da vingança
Moribundos esquecidos
Uma fé indesejada, em nome da religião
Algozes esquecem que as ruas poderão usá-las
Cruzam com aqueles que alimentam de mortadelas
Sentem o cheiro dos esgotos por eles também produzidos
Usarão a terra ou fogo para eliminar a carne do corpo
Egoísmo selvagem antipático
Abutres que alimentam do suor dos pobres
Negam a realidade da existência humana
Esboroam a bondade alheia
Golpeiam a inteligência dos intelectuais
Desprezam o futuro em nome da falsa idoneidade
Pobres são aqueles que golpeiam
Vencerão aqueles que usarão a consciência humilde da maioria
Com estes abraçarão mesmo com o risco do massacre
Com inteligência apagaremos a arrogância na hora oportuna