MADRUGADA
De tanto sonhar acordada,
Já não sei se é sonho ou realidade
O que encontro pela estrada
Que sigo, em busca da felicidade.
Já nem sei se é bruxa ou fada
Quem me oferece amizade...
Quem me oferta a mão espalmada...
E assim, cabreira, meio calada,
Sonho dormindo ou acordada...
Vivo acertando ou enganada,
Esperando não ser cilada
A fantasia sonhada
Que povoa minha cabeça...
Que habita minha madrugada.