CLANGORES
Pula o rio, vai à prenda.
Caminha na tua senda,
os olhos não desvenda
até chegares na tenda.
Lá te espera a Esperança.
Abre pressurosa o alforje,
a virgem renda derrama
e desalinha, ama e dança.
Alteia a tua voz na verve
da clarinada da alegria,
porque esse dia será breve,
tomara não haja esse dia.