* Em minha carne *

"...Falo com as paredes, que tem ouvidos e nada dizem.

Falo com meus pensamentos,

Que ao longe me trazem o distante.

Falo com meu eu...

Responde, respondo...

Aquieta, aquieto

Grita!... O Grito!

....Ou Cale-se de vez! (...)

Falo com minha espinha dorsal,

( Por favor! Não me deixes envergar ).

Falo com a sombra da nuvem,

Que na terra passa e deixa seu rastro.

Falo com o nada.

Falo com o tudo.

Falo com voce, que é o (meu) amor em profusão,

Combustão!

Junção de Células!

Tudo!

...Falo e redijo em minha carne.

Sentimentos,

Intensos,

Profanos!

Que na maioria das vezes,

De tão sentidos os sentidos...

Extasiam-me a pele!

Falo contigo,

( Fale comigo ).

Nas palavras anunciadas....( Caladas ),

É onde faz a morada do que somos!

(...) Por vezes silencio a voz, mas jamais o ser !

Agridoce P
Enviado por Agridoce P em 15/04/2016
Reeditado em 15/04/2016
Código do texto: T5606054
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