* Em minha carne *
"...Falo com as paredes, que tem ouvidos e nada dizem.
Falo com meus pensamentos,
Que ao longe me trazem o distante.
Falo com meu eu...
Responde, respondo...
Aquieta, aquieto
Grita!... O Grito!
....Ou Cale-se de vez! (...)
Falo com minha espinha dorsal,
( Por favor! Não me deixes envergar ).
Falo com a sombra da nuvem,
Que na terra passa e deixa seu rastro.
Falo com o nada.
Falo com o tudo.
Falo com voce, que é o (meu) amor em profusão,
Combustão!
Junção de Células!
Tudo!
...Falo e redijo em minha carne.
Sentimentos,
Intensos,
Profanos!
Que na maioria das vezes,
De tão sentidos os sentidos...
Extasiam-me a pele!
Falo contigo,
( Fale comigo ).
Nas palavras anunciadas....( Caladas ),
É onde faz a morada do que somos!
(...) Por vezes silencio a voz, mas jamais o ser !