Turbilhões de Vento no Vale dos Pensamentos

Turbilhões redemoinham em torvelinhos

levando velas e movendo moinhos

nessa odisseia que não tem fim e nem princípio

nessa seresta que vou cantar desde o início

onde as guitarras chovem estrelas no precipício

e os poetas carregam letras em um hospício

para animarem aquela estátua do frontispício

que é dormente no sol poente do horizonte

e no arrebol reflete o sol que é distante

enquanto a noite é um açoite desconcertante

no seu negrume um vaga-lume protuberante

voa sem rumo deixando um rastro alumiante

e eu aqui olhando e bebendo refrigerante

a esperar a morte chegar dum vale arrepiante.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 14/04/2016
Código do texto: T5604856
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