Destino Insano

Vejo a pálida luz da tarde

Aos poucos esmaecendo

Esgueirando-se pelas frestas

Da minha prisão...

Ó noite que adentrais

Na alcova dos sonhos meu

Envolvendo-me na tua escuridão

Queria só por um momento

Ver as manhãs de primavera

Aveludando o meu jardim

E sentir o beijo do vento no meu rosto.

Ó destino insano!

Que aprisiona-me neste leito

Deixando-me a mercê dos teus gostos.

Angela Pastana...poeta paraense

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 11/07/2007
Reeditado em 11/07/2007
Código do texto: T560422
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