Nem sempre
Nem sempre escrevo coisas bonitas,
Coisas safadas, que fazem a imaginação voar.
As vezes, escrevo coisas tristes;
E coisas que te fazem pensar.
Hoje, meu coração bate no compasso,
Lento de uma valsa triste.
E meu corpo, em processo de envelhecimento,
O acompanha, permanecendo em silêncio,
Sem vontade de se movimentar.
Um pensamento vago,
Uma dor sem sentido,
Assim, sigo....
Esperando passar.
Até que o sorriso volte,
E me deixe, novamente caminhar.