Escrever.

Deixei de lado o regaço,

pus de pé o pensamento.

Nada de naufragar no mar de poesia

devo sustentar, o pouco sorriso que me resta,

fazendo dele um hino de louvor.

Louvemos a descelebração ancestral,

a se preencher de glória presente.

Nada será como antes,

nem melhor e nem pior do que já foi um dia.

Tudo tem o seu tempo, e o tempo...

Sempre dispõe de tempo para cicatrização,

e nisso, cada ferida é restabelecida.

Como também, cada palavra não será aleatória.

Escrever é tudo...

É procurar o que nunca se perdeu,

É encontrar o que nunca se procurou...

Rio de Janeiro, 07 de Janeiro de 2003.

Natomarkes.