Rosa, Corvo e Mulher

A rosa selvagem que brota furiosa,

Regada pelo vermelho do sangue,

Derramado sobre o morto solo,

Restituindo a vida que foi roubada,

Lavando com seu aroma, o ar.

Expulso de seu ninho, o corvo,

Não se importou em odiar o algoz,

Vai para longe e reconstrói o ninho;

Por sabedoria, Odin deu um olho,

Então em sabedoria, daria ele, o coração.

A mulher foi presa à fogueira,

Pagar o único pecado que cometera,

Não ser ao que a todo resto condiz,

Antes de morrer em agonia diz:

Deus está no ar, e vós e não ali.

Ariel Lira
Enviado por Ariel Lira em 10/04/2016
Código do texto: T5600393
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