Dia do índio, 19 de abril,
Quase ninguém lembra,
E, nossos índios mudaram.
A chegar aqui as caravelas de Cabral,
Encontraram índios sadios, fortes, robustos, e aos olhos nús.
Hoje, nas aldeias, me chateia, ver índios doentes,
Descrentes de sua fé,
Não mais com arcos e flechas,
Mas armas de fogo, para matar ou morrer.
Com roupas deixadas por aí.
O índio se despiu de sua cultura, por nossa influência,
Mas a vida, trouxe exigência,
E, a cada dia assassinamos mais índios,
E, também a Natureza.
Demarcações de terra,
Geram guerras, e o sangue derramado inunda o pouco que resta
Será que fazemos só o que não presta?
A vida indígena em mãos de políticos corruptos,
Ou nas loucuras de menininhos ricos de Brasília,
Que assassinam Pataxós.
Enfim, dia do Índio o que comerorar?
As matas a chorarem,
E, muitas e muitas lágrimas a se derramar.
A família da senhora Maria Rodrigues, descendente de índios.
Tati, Rita, Vivi, Kátia, Beto, Neusa, Mauro...
Quase ninguém lembra,
E, nossos índios mudaram.
A chegar aqui as caravelas de Cabral,
Encontraram índios sadios, fortes, robustos, e aos olhos nús.
Hoje, nas aldeias, me chateia, ver índios doentes,
Descrentes de sua fé,
Não mais com arcos e flechas,
Mas armas de fogo, para matar ou morrer.
Com roupas deixadas por aí.
O índio se despiu de sua cultura, por nossa influência,
Mas a vida, trouxe exigência,
E, a cada dia assassinamos mais índios,
E, também a Natureza.
Demarcações de terra,
Geram guerras, e o sangue derramado inunda o pouco que resta
Será que fazemos só o que não presta?
A vida indígena em mãos de políticos corruptos,
Ou nas loucuras de menininhos ricos de Brasília,
Que assassinam Pataxós.
Enfim, dia do Índio o que comerorar?
As matas a chorarem,
E, muitas e muitas lágrimas a se derramar.
A família da senhora Maria Rodrigues, descendente de índios.
Tati, Rita, Vivi, Kátia, Beto, Neusa, Mauro...