Triste partida.
Nem mesmo deixou um bilhete,
disparou no seu branco corcel,
os cabelos longos sobre o colete,
ultima imagem ao som do tropel.
Nunca mais viu aquele sorriso,
só uma sombra da foto no perfil,
sem brilho, sem vida e indeciso,
como a flor morta sob Sol hostil.
Como poderia agora nesta hora,
seguir a galope em redemoinho,
sobre desconhecido xucro agora,
se nada sabe dela os caminhos?
Vê ao longe rastros cinza no Céu,
triste sente no coração o espinho,
lagrimas sobre o rosto como véu,
turvam-se os olhos em desalinho.
Toninho