FRENESI
FRENESI
O silêncio ocupa
Todos os espaços
Até dos traços
Que surgem aos borbotões
Numa barulheira intensa
De quem pensa
Que o mundo vai acabar amanhã
E numa esperança vã
Quer tacitamente descrever
A vida tal qual num manual
Com seus padrões e previsibilidades
Mas que sempre
Indistintamente
Manda procurar assistência técnica
Para o que jamais
Em tempo algum
Saberá pontificar