MINHA FORÇA
Sou menina, sou anjo, sou criança...
Um pouco santa,
Um pouco onça,
Um tanto força...
Um pouco riso, um pouco choro,
Um pouco água, um pouco fogo,
Sou essa junção, essa fortaleza,
Sou essa mulher!
Sou como a sanidade de um louco,
O muito de um pouco,
O tudo que de melhor aprouver...
Às vezes, não pareço, mas sou boa gente...
Sou verdade...
Não gosto do sorriso falso, amarelo,
Nem do cumprimentar entre os dentes, pela metade,
Odeio falsidade...
Gosto do olho no olho, do sorriso fácil,
Do aperto seguro, do abraço apertado...
Gosto da risada gostosa, do vento no rosto,
Dos pés descalços, da flor no cabelo...
Sou a calmaria da roça, a confusão da cidade,
Sou essa mistura, insanidade!
Imagina... Outro dia ouvi dizer que sou forte,
Que sou atrevimento em forma de gente...
Com essa carinha sacana, só consegui responder:
Quer saber? Sou mesmo!
Se caio, levanto,
Se choro, enxugo as lágrimas
E volto pra cair de novo!!!
E caí na gargalhada... sabe, aquela? Bem gostosa?!!!
Não tenho toda força do mundo,
Mas tenho ousadia, abuso,
Causo medo, espanto, pavor...
Não sou de briga, mas se me chamar,
Se prepara, que vou me espalhar!
Se não escalei todos meus muros,
Mais perigosos, mais íngremes,
Foi porque esmurrei todos
E quando lá cheguei, não mais os encontrei...
Se de uma única vez, meus fantasmas mais escabrosos
Não consegui enfrentar, foi porque quando os encarei,
Olharam um para o outro e bateram em retirada,
Se pegaram tontos, ofuscados,
Com a força e o brilho que saíam de mim...
Sou menina, sou anjo, sou criança...
Um pouco santa,
Um pouco onça,
Um tanto força...
Um pouco riso, um pouco choro,
Um pouco água, um pouco fogo,
Sou essa junção, essa fortaleza,
Sou essa mulher!
Sou como a sanidade de um louco,
O muito de um pouco,
O tudo que de melhor aprouver...
Às vezes, não pareço, mas sou boa gente...
Sou verdade...
Não gosto do sorriso falso, amarelo,
Nem do cumprimentar entre os dentes, pela metade,
Odeio falsidade...
Gosto do olho no olho, do sorriso fácil,
Do aperto seguro, do abraço apertado...
Gosto da risada gostosa, do vento no rosto,
Dos pés descalços, da flor no cabelo...
Sou a calmaria da roça, a confusão da cidade,
Sou essa mistura, insanidade!
Imagina... Outro dia ouvi dizer que sou forte,
Que sou atrevimento em forma de gente...
Com essa carinha sacana, só consegui responder:
Quer saber? Sou mesmo!
Se caio, levanto,
Se choro, enxugo as lágrimas
E volto pra cair de novo!!!
E caí na gargalhada... sabe, aquela? Bem gostosa?!!!
Não tenho toda força do mundo,
Mas tenho ousadia, abuso,
Causo medo, espanto, pavor...
Não sou de briga, mas se me chamar,
Se prepara, que vou me espalhar!
Se não escalei todos meus muros,
Mais perigosos, mais íngremes,
Foi porque esmurrei todos
E quando lá cheguei, não mais os encontrei...
Se de uma única vez, meus fantasmas mais escabrosos
Não consegui enfrentar, foi porque quando os encarei,
Olharam um para o outro e bateram em retirada,
Se pegaram tontos, ofuscados,
Com a força e o brilho que saíam de mim...